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Por Larissa Feitosa, lance esportivo bet Goi�s

06/12/2023 04h01 Atualizado 06/12/2023

Janildo da Silva Magalh�es foi indiciado pela morte e estupro da adolescente Am�lia Vit�ria, em Aparecida de Goi�nia �

: Divulga��o/Pol�cia Civil

Janildo da Silva Magalh�es, preso e indiciado pela Pol�cia Civil pela morte e estupro da adolescente Am�lia Vit�ria, de 14 anos, tentou se livrar de evid�ncias que o ligassem aos crimes, como rasgando a camiseta que usava quando tudo aconteceu e pintando a bicicleta em que aparece levando a v�tima, em Aparecida de Goi�nia. A informa��o foi repassada pelos delegados Eduardo Rodovalho e Andr� Botesini durante coletiva de imprensa sobre o caso na ter�a-feira (5).

O lance esportivo bet n�o localizou a defesa de Janildo para se manifestar sobre o caso at� a �ltima atualiza��o desta reportagem. Ele foi preso de forma preventiva na noite de segunda-feira (4) e dever� responder pelos crimes de homic�dio qualificado e estupro de vulner�vel.

Segundo a pol�cia, Janildo tem 38 anos, � aposentado por invalidez e possui uma s�rie de antecedentes por crimes sexuais, furtos, roubos, tr�fico de drogas e at� homic�dio. Ele morava com a m�e e a irm�, que ao notarem seu comportamento estranho e hist�rico violento, ajudaram a pol�cia a prend�-lo.

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Am�lia Vit�ria de Jesus, que desapareceu em Aparecida de Goi�nia, em Goi�s �

: Reprodu��o/TV Anhanguera

Em depoimento, as familiares disseram que desconfiaram dos hor�rios em que Janildo ficou fora de casa durante o final de semana em que a Am�lia desapareceu e, principalmente, do comportamento estranho que ele apresentava sempre que elas comentavam sobre o desaparecimento da menina em casa.

�Ele saiu de casa j� com um comportamento estranho. A m�e dele diz que ele falou �Eu vou sair, n�o me espere. N�o sei se vou voltar amanh� e nem se vou estar vivo�. No dia seguinte retornou j� com outro comportamento, dizendo que ia pintar a bicicleta e depois sempre ficando alterado com reportagens da menina na televis�o�, afirmou o delegado Eduardo Rodovalho.

A irm� de Janildo tamb�m relatou que, quando ele chegou em casa na manh� seguinte ao desaparecimento de Am�lia, rasgou a camiseta que estava usando e a deixou em um canto da casa. A familiar recolheu os peda�os da roupa e guardou. A pol�cia acredita que o intuito dele era queimar ou descartar os restos da camiseta, para evitar uma poss�vel identifica��o.

A pol�cia tamb�m acredita que a como��o da fam�lia de Janildo com o sumi�o de Am�lia influenciou o suspeito a voltar � cena do crime para abandonar o corpo na rua para que pudesse ser encontrado. Per�cia indica que ele envolveu o corpo no len�ol e o arrastou at� a rua.

�A irm� dele disse que dizia: �Al�m de fazer maldade, n�o d� � fam�lia nem a chance de se despedir�. Eu acredito que essas palavras fizeram com que ele voltasse para colocar o corpo na rua�, diz o delegado.

Pol�cia Cient�fica realizou per�cia na casa onde c�es farejadores detectaram o cheiro da adolescente Am�lia Vit�ria de Jesus �

: Reprodu��o/TV Anhanguera

Confirma��o da autoria

Na tarde de s�bado (2), dois dias ap�s o desaparecimento de Am�lia, moradores denunciaram � pol�cia que um corpo havia sido abandonado em uma rua, no bairro Parque Hayala. Durante exames no corpo, a per�cia confirmou que se tratava de Am�lia e que a adolescente foi v�tima de estupro.

Com o material gen�tico encontrado no corpo, a pol�cia chegou at� Janildo, que tinha DNA cadastrado no Banco Nacional de Perfis Gen�ticos por j� responder na Justi�a por um crime de estupro em 2023, praticado em Rio Verde.

Estupro e morte por asfixia

A partir das investiga��es, a pol�cia constatou que Janildo tinha o costume de praticar furtos e roubos usando uma bicicleta, na regi�o em que Am�lia desapareceu. A principal hip�tese � que ele tenha sa�do de casa no dia 30 de novembro para praticar furtos, mas acabou encontrando Am�lia pelo caminho e decidiu rapt�-la, j� com o intuito de estupr�-la.

Caso Am�lia Vit�ria:

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mostra suspeito levando estudante em bicicleta antes de crimes

Segundo o delegado Eduardo Rodovalho, o investigado se aproveitou que o local tinha pouca movimenta��o, amea�ou a estudante com uma faca e a levou para os fundos de um im�vel, pr�ximo a uma regi�o de mata, onde a estuprou pela primeira vez.

Ap�s esse primeiro ato de viol�ncia sexual, Janildo colocou a v�tima no cano da bicicleta e fez um percurso de aproximadamente 6km com ela, at� chegar em um local que ele usava como esconderijo para usar drogas e colocar objetos roubados. Um

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mostra o suspeito andando com a menina na bicicleta (veja acima).

�Nas imagens d� para ver quando, durante o percurso, ele inclusive obriga a v�tima a empurrar a bicicleta para ele. A v�tima obedeceu, mas d� para ver que ela estava paralisada pelo medo�, afirma Rodovalho.

No im�vel abandonado, Janildo teria continuado estuprando Am�lia durante toda a noite, at� decidir matar a estudante por meio de asfixia. Durante a per�cia foram encontrados diversos vest�gios de abuso sexual, como pe�as �ntimas, sangue e fios de cabelo da menina. Suspeita-se tamb�m que a asfixia contra ela tenha sido praticada com um golpe mata-le�o ou com o aux�lio de um len�ol.

Novas v�timas podem surgir

Janildo responde na Justi�a por um crime de estupro praticado em Rio Verde, em 2023. Segundo a pol�cia, a din�mica deste crime � bastante similar ao crime praticado contra Am�lia. Mas, como o caso corre em segredo de justi�a, n�o ser�o repassados mais detalhes sobre ele.

Com a pris�o de Janildo, o delegado n�o descarta a possibilidade de que novas v�timas apare�am.

Pais e alunos fazem caminhada para pedir justi�a por Am�lia Vit�ria, em Aparecida de Goi�nia, Goi�s �

: F�bio Lima/O Popular

Participa��o de pedreiro descartada

Quando o corpo de Am�lia foi encontrado no s�bado (2), a pol�cia come�ou a procurar por um suposto carro que teria abandonado o corpo na rua. O carro de um pedreiro foi encontrado e apreendido para per�cia depois que c�es farejadores sentiram o cheiro da adolescente no porta malas.

Os delegados que atuaram na investiga��o explicaram que o carro do pedreiro passou por per�cia e que uma mancha de sangue foi encontrada no porta-malas do ve�culo. Por�m, ao comparar o material gen�tico, a per�cia constatou que o sangue n�o era da menina Am�lia. Por conta disso, a participa��o do pedreiro foi descartada.

Como a pris�o preventiva do pedreiro foi solicitada em fun��o da suspeita delance esportivo betparticipa��o na morte de Am�lia, a pol�cia entendeu que ele n�o precisa mais ficar preso e j� solicitou ao Poder Judici�rio que ele seja solto.

Apesar disso, por conta do sangue encontrado no porta-malas dele, um novo inqu�rito policial ser� aberto para investig�-lo.

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